sábado, 11 de abril de 2009

Andar Apressado

Um dia nasci
Depois aprendi
Em jovem sofri
Quase morri

Observo o passado
Andei apressado
Corri desorientado
Cheguei apaixonado

Escrevo sobre amor
Descrevo a dor
Que me faz pavor
De me perder de rancor

Sonho Acordado

Espero um sinal
Neste dia banal
Não o vejo
Nesta tarde de cortejo

Tarda em aparecer
O que tenho para escrever
Sonho acordado
Sem ter desejado

Encontrei-te no caminho
Com cheiro de rosmaninho
Estive com o olhar perdido
Quando por ti fui esquecido

Desespero...

No fim do dia suspirei….
Cansado, me sentei
E pensei….
Alguma vez irei além do que desejei?
Não tenho coragem de amar
Como no passado já amei
Será que desesperei?

Coração de Aventura

Aparência de paixão
Carência de sexo
Olhar de ilusão
Toque sem nexo

Beijo sem ternura
Palavras nuas
Um coração de aventura
Acções cruas

De uma vida de prazer
Em novo explendida
Hoje a sofrer
Amanhã perdida

domingo, 5 de abril de 2009

Bruma da Manhã

És tormento que me corrói
Imensamente luto pra te esquecer
Encantamento que tiveste
Morreu quando me negas-te

Fui cego na maldição
Nasci no tempo errado
Vim ao mundo pra me traíres
Te conheci num feitiço

Só resta o meu vazio
Sempre estive sozinho
Acreditei na tua alma
Afinal nunca me quiseste

Hoje não quero estar perto
Afasto-me na bruma da manhã
Para o dia que não estarei cá
O dia que vais sentir minha falta

Ferida do Pensamento

Imenso se perde
Tudo se conquista
Pouco nos fortalece
Nada se tolera

Dor que me atormenta
Ferida que não cura
Voz que me chama
Ser que agoniza

Pensamento de desconhecido
Conhecimento do sofrimento
Depressão do olhar
Melancolia do coração

Espera no vazio
Com tudo nas palavras
Escrevo de desespero
Escritos que não importam