domingo, 19 de julho de 2009

Porta de Mudança

Chego á tua porta
Mas não estás
Corre o vento que corta,
Preciso das tuas festas

Chamo por ti!
Só o silêncio responde
Não estás aqui.
Parto antes que a dor me tome

O tempo passou.
De ti me esqueci
Tudo acabou.
Mas eu renasci!!!

Sonho Perfeito

Sonho perfeito
Que existe em nossas mentes
Mentes imperfeitas
Que estupidamente a querem aperfeiçoar
Quando a perfeição
Ira implicar a morte
Dos sonhos
Da vida de pureza
Que um dia existiu
Enquanto as trevas estavam no inicio
Da guerra
Da perdição
Pela ambição da perfeição
Perfeição que só existe
Quando uma alma atinge
Plenitude máxima
A morte…
Sonhos irreais
Que a mente procura
Em zonas erradas,
Na periferia da Luz
Que tanto a escuridão
Quer destruir pela própria mente
Pelo inconsciente que ninguém presta atenção
Pois talvez aí
O segredo que tanto se procura
Pela perfeição eterna
Da mente e do corpo
Talvez esteja aí o corpo celestial
Que ninguém quer atingir por medo
Medo de atingir a perfeição tão desejada
Perfeição que ninguém vai atingir
Pois as trevas não deixarão
Pois as trevas destruírão
Mas no fim chegara o sonho
Da perfeição da mente e do corpo
Pois as estrelas
Mostraram o caminho
Como me mostraram
Minha perfeição
Tão procurada
Ainda não atingida
Pois ainda vivo
Para escrever este poema
Que um dia será lido
Por ti e para ti

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Encantamento Tenebroso

Esta é a noite de sofrer
Hoje é um dia de conhecimento
Nesta hora é por querer saber
Quem és tu nessa bruma

Chegas-te de longe
Aqui te apresentas
És sombra saída de onde
No meu mundo cheio de fendas

Suspeito este encontro
Caído no meu caminho
Estava tudo pronto
Para este carinho

Aqui estamos os dois
Neste pedaço de terra
Mentes indecisas pois
Neste dia de guerra

terça-feira, 7 de julho de 2009

Solidão Dolorosa

Meu coração chora
Mas meu olhar disfarça
Meu coração suplica
Mas meu olhar desiste
Minha alma suspira de agonia
Mas meu pensamento vagueia
Nas ruas da amargura
Nas velas derretidas
Nas pedras da calçada
Caminha pelos trilhos
Os pés de um vagabundo
Que em suas entranhas sofre
Mas que espera um novo dia
Para o coração entregar
Num eterno ardor
De calor e dor
Que no passado foi esplendor
Mas que hoje é a sombra de um sonho
Sonho imaginado
Mas não acabado
Destruído pelo vazio
Numa ira silenciosa
Perdida e tenebrosa
Ardida e gélida
No pedido de amor
Que apela por desprezo
Ao meu coração que só deseja o impossível
De quem tem e não pode
Que eu adoro
Por quem eu choro
A quem eu imploro…

sábado, 4 de julho de 2009

Perto de Mim Mesmo

Sabes meu pedaço de papel
Só a ti tenho perto de mim
Tudo o resto já partiu
Restou a minha mente

Já não sei quem sou
Quem vi no espelho não me reflecte
A criança que vi não sou eu
Restou o mesmo olhar desolado

Perdi meu passo
Morri nas cinzas da vida
O tempo me foge dos dedos
Estou na noite mas vejo luz

Ela me espera com paciência
Me ilumina o caminho
Para um dia lá chegar
Um dia que será suave pra mim